3 aspectos sobre o dinheiro que mudaram minha visão sobre o assunto
Vivemos numa sociedade que vive num tabu em torno do assunto. Falar sobre o assunto levanta os mais diversos tipos de gatilhos, percepções e julgamentos. Sabemos que o dinheiro faz parte do nosso dia a dia e que é necessário como moeda para adquirir os mais diversos bens assim como serviços.
Sabemos a sua importância, mas temos sentimentos misturados sobre o assunto. Nesse post vamos discutir 3 pontos que tem feito toda a diferença sobre como podemos perceber o dinheiro de uma outra maneira. Saber identificar nossos gatilhos é crucial para que a gente possa transformar nossa visão (e também nossa conta bancária).
Antes de passarmos à uma nova ótica do dinheiro temos que entender um pouco sobre o sentido que socialmente atribuímos na sociedade atual.
- Dinheiro como poder: Muitas vezes o dinheiro é associado a símbolo de status e poder, principalmente dado que historicamente as pessoas que tinham notoriedade e riqueza era a nobreza que também era quem detinha o poder. Então ter mais dinheiro estaria associado a ter mais renome e subida na escala social.
- Dinheiro como segurança: Ter uma boa condição financeiros também nos permite acesso aos melhores recursos em caso de emergência e mesmo recursos básicos como teto, alimentação, energia, etc. Além disso permite também pensar a longo prazo em termos de termos os melhores recursos para acesso à educação, filhos e outros pontos que as pessoas consideram para elas é importante de ser garantido para que se sintam seguras.
- Dinheiro como liberdade: Dinheiro para além da segurança e da necessidade permite viagens, explorar hobbies e paixões. Significa que você escolher o que quiser fazer. Isso também significa que você pode escolher trabalhar com algo que te interessa de verdade e não por medo de não ter como pagar as contas no fim do mês.
Mas ele também pode ser visto como ferramenta de mudança. Como forma de melhorar nossas vidas, investir em aprendizado e também de compartilhar com os outros. Se estamos em um lugar empoderado e de abundância podemos também compartilhar.
Agora vamos ver como tudo isso tem a ver com a nossa percepção do dinheiro sobre uma outra ótica. Tendemos a olhar o dinheiro com uma certa distância e sem saber exatamente se podemos admitir que é uma boa coisa e que queremos ter mais de forma tão aberta. Ter dinheiro tem a sua importância no nosso contexto quotidiano e é importante criarmos uma relação mais saudável com ele.
Nada mais é do que uma moeda de troca.
No passado, usávamos escambo (troca), ou outras formas de medida. Um dia resolvemos criar algo que pudéssemos trocar por algo que já tinha um valor. Então invés de trocar uma banana por uma maçã. Agora você pode trocar uma banana, por moeda e a outra pessoa uma moeda por um biscoito. A moeda é apenas um recurso universal para tornar as trocas mais fluidas.
Ele não tem nenhum significado intrínseco.
Dinheiro não bom ou ruim, ele não faz das pessoas boas ou ruim. Ele não significa absolutamente nada além do significado que você atribui. Na sociedade é estabelecido como um tópico tabu onde ele é a origem de todasss as coisas ruins no mundo. Mas é esse mesmo dinheiro que a gente usa para fazer coisas que gostamos. E é esse mesmo dinheiro que ressentimos quando queremos algo que no momento não está ao nosso alcance. O dinheiro é uma ferramenta.
Aprendemos que é um jogo de OU isso OU aquilo.
Ou temos dinheiro ou temos felicidade. Ou temos dinheiro e somos bem sucedidos ou temos uma família feliz. Ou eu tenho dinheiro ou eu sou uma boa pessoa. Ou eu ralo pra caramba pra fazer dinheiro ou eu aproveito a vida de boas. Eu eu realmente ganho dinheiro ou eu trabalho com o que eu amo. Algum desses ressoa pra você, Lorena ?
Se você ainda não está convencida que é um assunto relevante, eu te confesso que eu ainda tava meio hmmmm, será que falamos sobre ou não. Mas o que saquei foi o seguinte:
Assim como as outras áreas da nossa vida, a nossa relação com o dinheiro reflete como vivemos e nos aponta também nossa crenças, valores, percepções de mundo.
Olhemos de uma outra ótica.
Tudo que acontece à nossa volta nada mais é do que um reflexo do que que acreditamos internamente. Podemos então fazer o exercício contrário de compreender como vemos o externo, como compreendemos a nossa relação com o dinheiro, como a nossa relação conosco mesmas.
- O quanto eu me permito receber? Não só dinheiro, mas atenção, elogio, presente, qualquer forma de aceitação de algo para você. O que me leva a uma segunda pergunta.
- O que eu acho que mereço? Ou o quanto eu acho que mereço? Isso diz sobre o quanto você aceita. E o quanto você acredita que é possível para você.
- Como a minha relação com o dinheiro reflete a minha visão de mundo? Pense sobre como você percebe as situações a sua volta, a sua reação ao ter que comprar algo. Quais frases você sempre usa, o que você aprendeu ao longo da sua vida.
Conclusão
O dinheiro tem me servido como medida. Quanto mais eu expando meus conhecimentos nesse campo, mais eu paz para lidar com ele eu me torno e mais fácil é de acessar essa energia. E mesmo quando se esbarro num gatilho ou outro ou vários por aí eu tenho celebrado cada um deles! Não fiquei louca ahaah Nossos gatilhos nos mostram o que precisamos olhar para tirar do caminho.
Os obstáculos são o caminho. Os resultados e transformações que queremos estão do outro lado. Assim, quando você aprende a passar pelo obstáculo você alcança esse novo patamar. Pensa num salto com vara (sim, exemplo aleatório), você tenta várias vezes e pratica e uma hora você consegue passar. A cada tentativa você está cada vez mais perto.